CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE BENS CULTURAIS

28 agosto 2011

Museu Munch - Oslo/Noruega

  Munchmuseet ou Museu Munch é um museu de arte situado em Oslo, albergando obras de Edvard Munch, deixadas em testamento à comuna de Oslo em 1940. O museu abriu as portas ao público em 1963, cem anos após o nascimento do pintor mundialmente famoso.
O edifício situa-se em Tøyengata, no bairro de Tøyen oriental de Oslo e foi concebido pelos arquitectos Gunnar Fougner e Einar Myklebust. Este último foi também o arquitecto responsável pela remodelação e reabilitação do edifício levada a cabo em 1994, cinquenta anos após a morte de Munch.
  Inicialmente, o museu foi financiado com os lucros obtidos pelos cinemas municipais de Oslo. Mais recentemente, foi financiado pela empresa japonesa Idemitsu Kosan co. Ltd. Em 2005, o museu foi parcialmente reconstruído, para aumentar a sua segurança, na sequência dos roubos de "O grito" e de "Madonna", em 2004.
  Actualmente, o museu compreende um espaço para exposições, espaços para fotografia e conservação de pinturas, escritórios, uma biblioteca e salas de estar. Possui ainda um salão utilizado para exposições, concertos, peças de teatro e projecção de filmes, uma loja de recordações e um café.
  O testamento de Edvard Munch doou à comuna de Oslo cerca de 1100 pinturas, 15500 impressões com 700 motivos, 4700 esboços e seis esculturas. A doação incluiu ainda 2240 livros, blocos de notas, documentos, fotografias, instrumentos de trabalho e móveis. A sua irmã viria também a doar diversas obras ao museu, datando algumas delas da década de 1880.
  Esta e outras doações permitiram que hoje se encontre neste museu bastante mais de metade da obra de Munch. Dadas a vastidão das obras e as limitações de espaço, os quadros expostos vão variando, existindo um grande acervo guardado em armazém, para exposição futura.


  
O grito Edvard Munch
 Uma das principais obras de Edvard Munch foi "O grito" (no original Skrik), datada de 1893. A obra representa uma figura andrógena num momento de profunda angústia e desespero existencial. O pano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.


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