Em 25 de julho de 2010, ocorreu a
34° sessão do comitê do patrimônio mundial em Brasília e em
paralelo com este evento foi realizado o 1° fórum juvenil do
patrimônio mundial. Com 46 jovens entre 18 e 24 anos de diferentes
países, traziam consigo diversas realidades e um interesse em comum:
O patrimônio.
Com o intuíto de preservar o
patrimônio atual e o que está se perdendo, através desse documento
esses jovens mostraram seus interesses em salvaguardá-los. Com a
finalidade de conseguir um espaço de ação e reflexão dos temas
voltados ao patrimônio cultural e natural, fomentando as políticas
de salvaguarda do patrimônio para que as discussões sejam
permanentes e com amplo alcance e que se construa uma rede regional
de educação patrimonial e de promoção do patrimônio cultural.
Esse encontro objetivou oportunizar
aos jovens um processo de desenvolvimento das habilidades e
capacidades e que lhes permitissem identificar e realizar suas
responsabilidades, sejam elas individuais ou coletivas na preservação
e valorização do patrimonio cultural como um todo.
Ainda podemos perceber uma idéia
de que o indivíduo é o sujeito principal para valorização do
patrimônio, este como formador de identidade, com participação
ativa, desenvolvido junto a comunidade, também apoia um turismo
responsável de caráter educativo, afim de divulgar e propagar a
educação patrimonial e a inclusão social, visto que são os
fatores que mais acrescentam para a preservação, visa a elaboração
de um trabalho onde a comunidade deve se ver refletida, colocada como
parte do contexto histórico, para que assim possa valorizá-lo .
As propostas da carta no entanto
refletem a modernidade, a adequação de leis patrimoniais a fatores
atuais e a situação que se julga necessário no momento, como a
participação ativa dos jovens no comitê do patrimônio mundial da
UNESCO; a educação patrimonial nas escolas, desde o nível básico,
agregando valores sociais e educativos que serão refletidos no
futuro; respeito ao patrimônio, como seu acesso e usufruto; inclusão
social, o patrimônio visto como de todos; a identificação e
registro de todo tipo de patrimônio material e imaterial, para que
não se perca nada que possa ser explicação e estudo a formação
de identidade; a comunidade participando da gestão do bem,
tornando-se assim mais próxima desse valor; para que um patrimônio
seja considerado da humanidade para a UNESCO , exija-se uma educação
patrimonial e inclusão social do mesmo; fortalecimento da rede
juvenil, mediante ao apoio da UNESCO com ações efetivas.
Esse jovens ratificaram alguns pontos essenciais com
suas considerações e através disso reinvindicaram suas idéias e
objetivos e ainda por fim firmaram um compromisso com a sociedade de
cuidar e divulgar nosso patrimônio, também chamando a
responsabilidade das autoridades no assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário