Mostrando postagens com marcador Curso de conservação e restauro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Curso de conservação e restauro. Mostrar todas as postagens
15 abril 2012
28 fevereiro 2012
Restauração da Biblioteca Pública do RS deve terminar em 2013
A restauração da Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul, cuja conclusão
estava prevista para o final de 2011, deve ocorrer apenas na metade de
2013.
Essa é a notícia ruim. A boa é que a biblioteca, na Rua
Riachuelo, centro da Capital, deve ser reaberta parcialmente em 14 de
abril e ganhar um anexo, no primeiro semestre.
A diretora da
biblioteca, Morgana Malcon, alega que os percalços da restauração
delicada de um prédio abandonado, os imprevistos e o rigor dos trabalhos
justificam o atraso:
— A gente achava que iria executar até o fim de 2011, que teria captado os recursos e que não haveria tantos imprevistos. O trabalho foi mais lento. Não havia limite de prazo no contrato.
— A gente achava que iria executar até o fim de 2011, que teria captado os recursos e que não haveria tantos imprevistos. O trabalho foi mais lento. Não havia limite de prazo no contrato.
Para exemplificar o abandono, Morgana conta que, certa
vez, o guarda do prédio ouviu o que pareciam vozes vindas de uma sala.
Seria a comprovação de que a Biblioteca, de 1871, era mal-assombrada.
O
vigia se aproximava do local de onde vinha o som. A origem era o busto
do escritor Manoelito de Ornellas. Titubeante, o vigia fitava o busto,
ouvia o som e se aproximava. Enchendo-se de coragem, levantou-o. Do
interior da peça, voejou um morcego que fizera dela moradia.
— Era muito abandono. Surgiu uma obra de arte original inesperada, sob sete mãos de pintura. O vidro verde com relevo foi encontrado depois de três meses, na cor branca. Levamos um tempão para pigmentá-lo. A madeira que precisávamos, achamos em Mato Grosso — desfia ela.
— Era muito abandono. Surgiu uma obra de arte original inesperada, sob sete mãos de pintura. O vidro verde com relevo foi encontrado depois de três meses, na cor branca. Levamos um tempão para pigmentá-lo. A madeira que precisávamos, achamos em Mato Grosso — desfia ela.
Nos anos 50, o
pintor Ado Malagoli, influenciado pelas tendências da época, passou
tinta azul sobre a pintura original, com desenhos em cores. O argumento:
a riqueza da pintura atrapalhava a leitura dos frequentadores,
tirando-lhes a concentração. Há casos mais prosaicos.
Um afresco
na Sala do Egito demorou a ser restaurado porque a caixa de água do
prédio vizinho provocava umidade na parede. Custou para o condomínio
fazer a obra que permitiu o começo da recuperação.
— Um restauro desses é complexo. Durante o trabalho, na medida em que tu retiras as coisas do lugar, surgem outras antes não vistas. São percalços que requerem ajustes, e o pessoal acaba levando anos no trabalho, que é hipercuidadoso — explica o engenheiro Paulo da Luz, especialista em restauro.
— Um restauro desses é complexo. Durante o trabalho, na medida em que tu retiras as coisas do lugar, surgem outras antes não vistas. São percalços que requerem ajustes, e o pessoal acaba levando anos no trabalho, que é hipercuidadoso — explica o engenheiro Paulo da Luz, especialista em restauro.
Em abril, a biblioteca faz 141 anos e serão anunciados o
anexo, a abertura de parte do prédio da Riachuelo e o começo da
terceira etapa do restauro.
Conclusão estava prevista para o final de 2011, porém biblioteca deve ser reaberta parcialmente em 14 de abril
Mais que uma biblioteca-
A Biblioteca Pública do Estado, criada em 1871, tem acervo de alto
valor e um prédio tombado pelo patrimônio histórico estadual e federal,
que passa por obras de restauro há três anos.
- Hoje, ela funciona, provisoriamente, na Casa de Cultura Mario Quintana.
- Há, na biblioteca, uma coleção de 240 mil volumes que representam o mais importante conjunto bibliográfico de salvaguarda da memória gaúcha e brasileira.
- Entre as raridades, há edições de La Divina Comedia, de Dante Alighieri, em edição de 1921 restrita a mil exemplares, Os Lusíadas, de Camões (edição de 1839), e manuscritos de João Simões Lopes Neto.
- Entre os ambientes mais valiosos do prédio histórico, destacam-se: o Salão Mourisco, o Salão Egípcio e a Sala Borges de Medeiros. No caso do Salão Egípcio, as paredes são revestidas por pinturas murais.
- Com o decorrer do tempo, o prédio passou a apresentar problemas estruturais, como infiltração no telhado e no subsolo, bem como desgaste e cupim nos assoalhos de madeira dos três andares.
- Pequena parte das obras de restauração foi realizada pelo programa Monumenta e concluída em 2008, a R$ 465 mil. Foi recuperado o elevador, parado havia mais de 20 anos, e contida parte da infiltração.
- Na segunda etapa de restauro, finalizada em dezembro de 2011, foram captados, com o BNDES, cerca de R$ 2,5 milhões, e restaurados o restante dos entrepisos e pisos de parquê dos três andares, as aberturas e seus ornamentos, a fachada, a tubulação e a climatização do prédio – nos três andares.
- Em 14 de abril, serão removidos tapumes da fachada e liberado o segundo andar para visitação.
- No mesmo dia, será anunciada a terceira etapa do restauro, que contemplará lustres e mobiliário, pinturas murais, elevador para cadeirantes, o jardim interno e demais ornamentos do prédio.
- Hoje, ela funciona, provisoriamente, na Casa de Cultura Mario Quintana.
- Há, na biblioteca, uma coleção de 240 mil volumes que representam o mais importante conjunto bibliográfico de salvaguarda da memória gaúcha e brasileira.
- Entre as raridades, há edições de La Divina Comedia, de Dante Alighieri, em edição de 1921 restrita a mil exemplares, Os Lusíadas, de Camões (edição de 1839), e manuscritos de João Simões Lopes Neto.
- Entre os ambientes mais valiosos do prédio histórico, destacam-se: o Salão Mourisco, o Salão Egípcio e a Sala Borges de Medeiros. No caso do Salão Egípcio, as paredes são revestidas por pinturas murais.
- Com o decorrer do tempo, o prédio passou a apresentar problemas estruturais, como infiltração no telhado e no subsolo, bem como desgaste e cupim nos assoalhos de madeira dos três andares.
- Pequena parte das obras de restauração foi realizada pelo programa Monumenta e concluída em 2008, a R$ 465 mil. Foi recuperado o elevador, parado havia mais de 20 anos, e contida parte da infiltração.
- Na segunda etapa de restauro, finalizada em dezembro de 2011, foram captados, com o BNDES, cerca de R$ 2,5 milhões, e restaurados o restante dos entrepisos e pisos de parquê dos três andares, as aberturas e seus ornamentos, a fachada, a tubulação e a climatização do prédio – nos três andares.
- Em 14 de abril, serão removidos tapumes da fachada e liberado o segundo andar para visitação.
- No mesmo dia, será anunciada a terceira etapa do restauro, que contemplará lustres e mobiliário, pinturas murais, elevador para cadeirantes, o jardim interno e demais ornamentos do prédio.
24 fevereiro 2012
MARGS restaura arte e história do Rio Grande - Porto Alegre/RS
A desmontagem, proteção e translado de uma obra de arte histórica com
24 metros quadrados pertencente ao acervo do Museu Histórico
Farroupilha de Piratini, exigiu o máximo de técnica, planejamento e
logística. Desmontar e identificar as partes de uma moldura de madeira
nobre, com entalhes feitos a mão e pesando aproximadamente 70 kg,
desmontar a tela do bastidor e proteger a pintura em óleo sobre tela
datada de 1925, embalar o conjunto de forma adequada e transportar para
Porto Alegre, também exige muitos cuidados. Foi preciso reunir e
deslocar para a cidade de Piratini, com a coordenação técnica da
especialista em restauração Naida Maria Vieira Corrêa, profissionais do
Núcleo de Conservação e Restauro do MARGS, encarregados da execução de
sua restauração, estagiários do Curso de Bacharelado em Conservação e
Restauração de Bens Móveis da Universidade Federal de Pelotas, membros
da Defender – Defesa Civil do Patrimônio Histórico de Cachoeira do Sul,
responsável pela execução do projeto de restauração, além do apoio de
funcionários da Prefeitura de Piratini e a contratação de uma empresa
especializada nesse tipo de serviço. Toda essa operação foi realizada
nos dias 25, 26 e 27 de janeiro e culminou com a chegada ao torreão do
MARGS no dia 30 de janeiro de 2012.
Do Palácio Piratini para o Museu
Em novembro de 1925, o quadro medindo 6m x 4m, foi exposto no saguão
do Palácio Piratini para a visitação pública. A pesquisa indica ainda
que essa obra estava no Palácio Piratini até 1955, quando em função da
contratação de Aldo Locatelli, para a execução de grandes painéis nas
dependências do Palácio, foi nomeada uma comissão que decidiu pela
transferência das obras de grande porte para o Museu de Piratini. São
elas: a obra de Helios, a tela “A Fuga de Anita” de Dakir Parreiras e o
“Retrato de Bento Gonçalves” de autor não identificado. A transferência
ficou aos cuidados do Secretário de Educação e Cultura, Liberato Salzano
Vieira da Cunha, com o aval do Governador Ildo Meneghetti, coincidindo
com o primeiro ano da morte de Getúlio Vargas.
O mistério da tela
De acordo com a ficha de catalogação da gigantesca obra, o nome do
autor é Helio Xeelinger e seu título “Alegoria, Sentido e Espírito da
Revolução Farroupilha”. No entanto, pesquisas realizadas pela Defender,
revelam que o nome correto do autor é Helios Seelinger e o título da
obra seria “Do Rio Grande para o Brasil”. A pesquisa indica que a obra
teria sido encomendada por Oswaldo Aranha visando representar a formação
de um movimento popular e militar que culminou com a Revolução de 1930.
A tela tem uma alegoria na parte superior em baixo relevo que
representa a inspiração na Revolução Farroupilha. Ainda se procura
identificar algumas personalidades da história do Rio Grande do Sul que
possivelmente estejam representadas no quadro, segundo referências do
autor, são elas: Pedro Vergara, Flores da Cunha, João Neves da Fontoura,
Fábio de Barros, Salgado Filho, Jorge Jobim, Francisco Leonardo Truda,
Oswaldo Aranha e outros. O mistério fica por conta da mudança do nome do
autor e do título da tela.
Uma decisão de governo
A obra de Helios integra um conjunto de oito obras históricas que
receberam a determinação de sua transferência para o Núcleo de
Conservação e Restauro do MARGS por decisão do Secretário de Cultura
Luiz Antonio de Assis Brasil e do governador Tarso Genro. Essa e mais
outras sete telas, foram encontradas em visita a cidade de Piratini no
mês de janeiro de 2011, sem as condições adequadas ao seu valor
histórico e artístico em razão do início da restauração do prédio do
Museu Histórico. Sete telas foram abrigadas na Antiga sede do Governo
Farroupilha, a tela de Helios ficou exposta no “hall” da prefeitura.
Imediatamente o Secretário Assis Brasil com o apoio do governador,
determinou a sua transferência juntamente com duas imagens sacras e a
urna usada para receber os votos durante a eleição de Bento Gonçalves
para a presidência da República Farroupilha, que chegaram ao MARGS em 16
de maio de 2011.
A restauração
Os serviços de restauração pelo Núcleo de Conservação e Restauro,
estão sendo financiados pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, através
do Projeto Restauração de 8 Obras Históricas – Acervo Museu Histórico
Farroupilha no valor de R$ 285.283,75, com o patrocínio exclusivo do
Banco do Estado do Rio Grande do Sul. Fazem parte da equipe técnica
responsável, além da coordenadora Naida, Loreni Pereira de Paula,
Fernanda Tartler Matschinske, Lucimar Ines Predebon e os estagiários da
Universidade Federal de Pelotas, Flavia Silva Faro, Claudia Lacerda,
Fabiana Alphonsin e Pablo Campos Lopez. A previsão de conclusão é
outubro deste ano, dependendo ainda, de um projeto complementar visto
que os orçamentos são de 2008. Estão previstos nesse projeto uma
exposição das obras restauradas, aberta ao público além, do lançamento
de uma publicação com todo o processo utilizado.
Lista das obras
Do Rio Grande para o Brasil (1925) de Helios Seelinger
Fuga de Anita Garibaldi a cavalo (1917, 1918) de Dakir Parreiras
Sem titulo – representa Bento Gonçalves em navio (1915) de Antônio Parreiras
Sem titulo – representa Bento Gonçalves a cavalo (1879) de Guilherme Litran
Retrato de Bento Gonçalves (final do século XIX) de Guilherme Litran
Retrato de Bento Gonçalves (s/data) Autor desconhecido
Retrato de Domingos José de Almeida (s/data) Autor desconhecido
Retrato de Manoel Lucas de Oliveira (s/data) Autor desconhecido
Rethalhado de: Defender (http://www.defender.org.br/)
10 janeiro 2012
RESENHA: CONSERVANDO PREVIAMENTE PARA GARANTIR UM FUTURO PATRIMONIAL
FRONER, YACY-ARA; CRUZ SOUZA, LUIZ ANTÔNIO. Tópicos em Conservação Preventiva-3 - Preservação de bens patrimoniais: Conceitos e critérios. Belo horizonte: Escola de belas artes − UFMG, 2008.
Para que nossos bens culturais não desapareçam e para também garantir a eles uma boa condição de sobrevivência com uma longa vida é que surgiu a conservação preventiva, nada mais que a adoção de medidas que visam com antecedência controlar a deterioração do nosso patrimônio assim garantindo-lhes melhores condições. Com políticas de preservação e sensibilizando quem tem acessos a esses bens, desde o público em geral passando por funcionários e até mesmo profissionais técnicos da área, é que criaremos uma melhor condição de existência dos nossos bens.
“Conhecimento é poder!” “O desconhecimento é o maior inimigo de uma instituição que abriga acervos.” Estas entre outras, são as frases que encontramos no livro de Yacy-Ara Froner e Luiz Antônio Cruz Souza. Tópicos em Conservação Preventiva-3, aborda conceitos e critérios para a proteção de bens culturais, em 21 paginas os autores dividem em 3 tópicos principais como significado, restauração e um enfoque sistemático para a conservação preventiva. Yacy-Ara Froner, especialista em restauração pelo CECOR e em conservação de acervos pelo The Getty Conservation Institute, atua como consultora e pesquisadora na área de conservação preventiva de acervos museológicos. Membro do ICOM, ABRACOR e ANPAP e Atualmente, é professora adjunto da Escola de Belas Artes – UFMG, por onde essa obra foi lançada juntamente com Luiz Antônio Cruz Souza, também professor UFMG do centro de conservação e restauração de bens culturais móveis, com várias pesquisas em andamento entre elas “Conservação Preventiva de Bens Culturais”. Nos introduzindo na obra, os autores nos conscientizam que o ato de preservar não é um simples prazer de cientistas e pessoas cultas. Exposições, pesquisas e restauro de bens culturais quem paga somos nós mesmos como sociedade e deveríamos ser os primeiros a se beneficiar, ainda nos deixa claro que o fato da preservação está ligada a conceitos de valor, poder político e econômico, nos alerta sobre a ética que forma os balizadores das ações preservacionistas. As instituições precisam de verbas e para isso devem apresentar projetos que mostrem suas atuações e sua representatividade na sociedade mostrando um motivo para a sua existência, se torna indispensável internamente um plano diretor para vários tipos de ações. O que já podemos notar é que bibliotecas já estão se adaptando a novas mídias e também concentrando esforços na organização de seus acervos com isso deixando aquisições dependerem apenas de verbas externas. Dentro de métodos a serem aplicados na conservação deve se estar atento a quais itens e objetos serão de maior importância e criar critérios para essa avaliação, não podendo nessa hora deixar de atribuir valores a peças do acervo. Ainda os autores avaliam as implicações dos processos de restauração, fazendo-nos pensar se o objeto deve ou não ter uma intervenção propriamente dita ou uma intervenção preventiva, ou seja, por exemplo monitorar a temperatura ou umidade relativa, para isso ter conhecimentos dos processos degenerativos dos materiais se torna importante. Avaliando critérios de conservação preventiva podemos relacionar condições ambientais e físico-químicas, o que a envolve assim ambientes macro, médio e micro, tudo isso visando a salva-guarda dos objetos. Entre conceitos e critérios dessa obra iremos no deparar com itens de procedimento que a restauração demanda, levando em conta que consideramos que restauração é uma ação de conservação, devendo então gerar documentações extensivas, onde nelas estarão contidas todas as informações que podemos obter sobre a obra, que caso não corra podemos condenar o objeto ou descaracterizá-lo, outra etapa seria observar sobre técnicas construtivas e suas morfologias, ou seja, uma análise formal como dimensão, espessura, tipologia etc. As técnicas construtivas ou de manufatura determinam os problemas que podem afetar objetos, cada acervo possui sua característica e especificidade. Se faz necessária uma análise do estado de conservação e se preciso com a ajuda de testes específicos do material, intervenções anteriores fazem parte da história do objeto e com uma reunião dessas informações podemos indicar mais precisamente uma proposta de intervenção. Conceitos fundamentais se tornam necessários e os autores nos apresentam procedimentos como um diagnóstico de um objeto com registro das intervenções, exigindo de nós uma mínima intervenção com leitura e a possível reversibilidade dessa intervenção, precisamos que aja uma harmonia entre o material do objeto e o material empregado nessa restauração e para isso a interdisciplinaridade que a conservação e o restauro trás consigo é de grande relevância para uma racional atuação. A avaliação de objetos que sofreram tratamentos e intervenções de mesmo tipo é importante, mesmo sabendo que cada caso é um caso, podemos com isso evitar erros já acontecidos e sabemos que novas análises requerem tempo, testes e pesquisas. Por um momento Yacy-ara froner e Luiz Antônio nos desmotiva em se tratando de uma realização de gerenciamento de coleções por motivo de altos custos e de incentivos que nem sempre vem dos órgãos do governo até esbarrarmos na famosa burocracia, mas por outro lado nos estimula por meio de projetos específicos que procuram trazer meios que viabilizem o trabalho de preservação do acervo com planejamentos a longo, médio e curto prazo, tudo isso previsto dentro de um plano diretor da instituição, Uma das questões mais relevantes a serem tratadas e pensadas são os agentes de degradação, faz parte de uma ação preventiva procurar prevenir e controlar esses agentes. O diagnóstico textual é um tipo de processo para a contenção desses degradantes onde se procura uma visão do ambiente e abrange também questões administrativas, estruturais e técnicas, tudo isso para que esses locais possam sanar problemas detectados, sempre levando em consideração as coleções, elaborar uma proposta com pessoas qualificadas e implementa-la dentro de um concreto planejamento, não parando por ai, continuar desenvolvendo relatórios para avaliação e ajustes se necessário com manutenção dessas ações.
Conclusão
A restauração é vista com muito deslumbre e sensação de poder, seja por restauradores ou admiradores da arte, a restauração se torna a propaganda do negócio em um mundo consumista e o ato de restaurar uma obra é vendido como a solução de cessar a degradação e morte de um bem cultural. O ato de colecionar é admirado cada vez mais e com isso mais acervos são criados. Toda a instituição, seja ela particular ou não, que abriga algum tipo de acervo trás consigo grandes responsabilidades ou pelo menos é o que esperamos, e de nada adianta guardar sem ter o mínimo de cuidados. Um caminho mais fácil e talvez mais em conta surge com a conservação, porque restaurar se podemos conservar objetos em seus estados original por mais tempo? Cuidados com o ambiente, o tratamento dos elementos físicos da obra, visando deter ou adiar os processos de deterioração. É isso que os autores desta obra nos trazem, mais que isso nos esclarecem as diretrizes que devemos seguir e como usá-las para uma maior permanência do estado verdadeiro de um bem cultural.
FÁBIO GONÇALVES ZÜNDLER
Caderno na integra: http://pt.scribd.com/doc/66558808/caderno3
Para que nossos bens culturais não desapareçam e para também garantir a eles uma boa condição de sobrevivência com uma longa vida é que surgiu a conservação preventiva, nada mais que a adoção de medidas que visam com antecedência controlar a deterioração do nosso patrimônio assim garantindo-lhes melhores condições. Com políticas de preservação e sensibilizando quem tem acessos a esses bens, desde o público em geral passando por funcionários e até mesmo profissionais técnicos da área, é que criaremos uma melhor condição de existência dos nossos bens.
“Conhecimento é poder!” “O desconhecimento é o maior inimigo de uma instituição que abriga acervos.” Estas entre outras, são as frases que encontramos no livro de Yacy-Ara Froner e Luiz Antônio Cruz Souza. Tópicos em Conservação Preventiva-3, aborda conceitos e critérios para a proteção de bens culturais, em 21 paginas os autores dividem em 3 tópicos principais como significado, restauração e um enfoque sistemático para a conservação preventiva. Yacy-Ara Froner, especialista em restauração pelo CECOR e em conservação de acervos pelo The Getty Conservation Institute, atua como consultora e pesquisadora na área de conservação preventiva de acervos museológicos. Membro do ICOM, ABRACOR e ANPAP e Atualmente, é professora adjunto da Escola de Belas Artes – UFMG, por onde essa obra foi lançada juntamente com Luiz Antônio Cruz Souza, também professor UFMG do centro de conservação e restauração de bens culturais móveis, com várias pesquisas em andamento entre elas “Conservação Preventiva de Bens Culturais”. Nos introduzindo na obra, os autores nos conscientizam que o ato de preservar não é um simples prazer de cientistas e pessoas cultas. Exposições, pesquisas e restauro de bens culturais quem paga somos nós mesmos como sociedade e deveríamos ser os primeiros a se beneficiar, ainda nos deixa claro que o fato da preservação está ligada a conceitos de valor, poder político e econômico, nos alerta sobre a ética que forma os balizadores das ações preservacionistas. As instituições precisam de verbas e para isso devem apresentar projetos que mostrem suas atuações e sua representatividade na sociedade mostrando um motivo para a sua existência, se torna indispensável internamente um plano diretor para vários tipos de ações. O que já podemos notar é que bibliotecas já estão se adaptando a novas mídias e também concentrando esforços na organização de seus acervos com isso deixando aquisições dependerem apenas de verbas externas. Dentro de métodos a serem aplicados na conservação deve se estar atento a quais itens e objetos serão de maior importância e criar critérios para essa avaliação, não podendo nessa hora deixar de atribuir valores a peças do acervo. Ainda os autores avaliam as implicações dos processos de restauração, fazendo-nos pensar se o objeto deve ou não ter uma intervenção propriamente dita ou uma intervenção preventiva, ou seja, por exemplo monitorar a temperatura ou umidade relativa, para isso ter conhecimentos dos processos degenerativos dos materiais se torna importante. Avaliando critérios de conservação preventiva podemos relacionar condições ambientais e físico-químicas, o que a envolve assim ambientes macro, médio e micro, tudo isso visando a salva-guarda dos objetos. Entre conceitos e critérios dessa obra iremos no deparar com itens de procedimento que a restauração demanda, levando em conta que consideramos que restauração é uma ação de conservação, devendo então gerar documentações extensivas, onde nelas estarão contidas todas as informações que podemos obter sobre a obra, que caso não corra podemos condenar o objeto ou descaracterizá-lo, outra etapa seria observar sobre técnicas construtivas e suas morfologias, ou seja, uma análise formal como dimensão, espessura, tipologia etc. As técnicas construtivas ou de manufatura determinam os problemas que podem afetar objetos, cada acervo possui sua característica e especificidade. Se faz necessária uma análise do estado de conservação e se preciso com a ajuda de testes específicos do material, intervenções anteriores fazem parte da história do objeto e com uma reunião dessas informações podemos indicar mais precisamente uma proposta de intervenção. Conceitos fundamentais se tornam necessários e os autores nos apresentam procedimentos como um diagnóstico de um objeto com registro das intervenções, exigindo de nós uma mínima intervenção com leitura e a possível reversibilidade dessa intervenção, precisamos que aja uma harmonia entre o material do objeto e o material empregado nessa restauração e para isso a interdisciplinaridade que a conservação e o restauro trás consigo é de grande relevância para uma racional atuação. A avaliação de objetos que sofreram tratamentos e intervenções de mesmo tipo é importante, mesmo sabendo que cada caso é um caso, podemos com isso evitar erros já acontecidos e sabemos que novas análises requerem tempo, testes e pesquisas. Por um momento Yacy-ara froner e Luiz Antônio nos desmotiva em se tratando de uma realização de gerenciamento de coleções por motivo de altos custos e de incentivos que nem sempre vem dos órgãos do governo até esbarrarmos na famosa burocracia, mas por outro lado nos estimula por meio de projetos específicos que procuram trazer meios que viabilizem o trabalho de preservação do acervo com planejamentos a longo, médio e curto prazo, tudo isso previsto dentro de um plano diretor da instituição, Uma das questões mais relevantes a serem tratadas e pensadas são os agentes de degradação, faz parte de uma ação preventiva procurar prevenir e controlar esses agentes. O diagnóstico textual é um tipo de processo para a contenção desses degradantes onde se procura uma visão do ambiente e abrange também questões administrativas, estruturais e técnicas, tudo isso para que esses locais possam sanar problemas detectados, sempre levando em consideração as coleções, elaborar uma proposta com pessoas qualificadas e implementa-la dentro de um concreto planejamento, não parando por ai, continuar desenvolvendo relatórios para avaliação e ajustes se necessário com manutenção dessas ações.
Conclusão
A restauração é vista com muito deslumbre e sensação de poder, seja por restauradores ou admiradores da arte, a restauração se torna a propaganda do negócio em um mundo consumista e o ato de restaurar uma obra é vendido como a solução de cessar a degradação e morte de um bem cultural. O ato de colecionar é admirado cada vez mais e com isso mais acervos são criados. Toda a instituição, seja ela particular ou não, que abriga algum tipo de acervo trás consigo grandes responsabilidades ou pelo menos é o que esperamos, e de nada adianta guardar sem ter o mínimo de cuidados. Um caminho mais fácil e talvez mais em conta surge com a conservação, porque restaurar se podemos conservar objetos em seus estados original por mais tempo? Cuidados com o ambiente, o tratamento dos elementos físicos da obra, visando deter ou adiar os processos de deterioração. É isso que os autores desta obra nos trazem, mais que isso nos esclarecem as diretrizes que devemos seguir e como usá-las para uma maior permanência do estado verdadeiro de um bem cultural.
FÁBIO GONÇALVES ZÜNDLER
Caderno na integra: http://pt.scribd.com/doc/66558808/caderno3
01 dezembro 2011
Arqueologia da UFPel no Casarão 8 - Pelotas/RS
No dia 25 de novembro, o professor de
arqueologia da UFPel, Pedro Sanches, fez uma visita ao Casarão 8 com o
objetivo de retirar alguns artefatos encontrados pelos funcionários que
trabalham na obra. As peças que não fazem parte da construção são
vestígios arqueológicos, como pedaços de louças, vidros e madeiras
torneadas que testemunham o cotidiano das pessoas que viveram no casarão
e no seu entorno.
O pedido para retirada das peças foi
aprovado pelo diretor responsável pela Reserva Técnica que abriga o
acervo do Casarão 8, na UFPel, e será inventariado e acervado. Antes
disso, elas passarão por procedimentos de conservação nos laboratórios
do curso de Conservação e Restauro e, no futuro, retornarão ao casarão
como peças das exposições de longa e curta duração do Museu
Arqueológico, que será ali implantado.
Além de professor de arqueologia nos
cursos de Museologia e Conservação e Restauro, Pedro Sanches preside a
comissão para implantação do Museu de Antropologia e Arqueologia de
Pelotas nas dependências do Casarão 8.
26 outubro 2011
06 outubro 2011
Dicas de site/blog: Site sobre o tema “fotografia e trabalho” é disponibilizado pela UFPEL - Pelotas/RS
Está disponível online
o portal Fotografia e Trabalho RS, etapa do projeto de pesquisa "As
funções e os sentidos do registro fotográfico" sobre o trabalho
durante o século XX no Rio Grande do Sul, apoiado no Edital CNPq Nº
14/2010 – UNIVERSAL, lotado no Departamento de Museologia,
Conservação e Restauro do Instituto de Ciências Humanas da
Universidade Federal de Pelotas, coordenado pela Profª Francisca
Ferreira Michelon e que constitui uma proposta de investigação
sobre os acervos residentes em instituições do Rio Grande do Sul,
já sistematizados ou em fase de sistematização, que apresentam o
tema Trabalho como um dos indexadores dos documentos visuais.
A
proposta originou-se do acervo de três instituições: do Arquivo
Fotográfico Memória da Universidade Federal de Pelotas; do Memorial
da Sociedade de Ginástica Porto Alegre – SOGIPA e do Museu da
Comunicação Hipólito José da Costa. Mais informações estão
disponíveis no site do projeto
http://www.ufpel.edu.br/ich/fotografiaetrabalho
As análises de alguns
resultados do projeto estarão sendo apresentadas pela coordenadora
nas XIII Jornadas Internacionales del Patrimonio Industrial:
Patrimonio Inmaterial e intangible de la industria, em Gijón,
Asturias, Espanha, no dia 29 próximo. Este, como os demais trabalhos
selecionados para o evento, será publicado em um livro, dentro da
Coleção “Los Ojos de la Memoria”, volume 12.
21 setembro 2011
01 setembro 2011
Patrimoni en imatges - Pelotas/RS
16 agosto 2011
Pesquisa da UFPel resgata memória das Carruagens fúnebres em Pelotas/RS
Terra dos charqueadores, da cultura e dos casarões. Pelotas. Princesa do
Sul. Cidade que agora resgata o passado com a restauração dos prédios
históricos. As carruagens fúnebres também são parte importante deste
processo. Até a década de 70, do século 20, estes carros, ricos em
adornos, ainda faziam o cortejo dos mortos até o campo santo.
A história da arte funerária de Pelotas não está apenas nos cemitérios e nas marmorarias, também pode ser encontrada nestas carruagens ou antigos carros fúnebres, um branco e outro preto, que eram utilizadas pelas famílias mais abastadas da cidade para o cortejo até o cemitério São Francisco de Paula, onde seriam sepultados os seus mortos.
Com a finalidade de resgatar a memória das carruagens fúnebres e parte da história da sociedade pelotense, a formanda do curso de Bacharelado em Conservação e Restauro de Bens Culturais Móveis, do Instituto de Ciências Humanas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Luciane dos Santos Machado, desenvolve o trabalho de conclusão de curso sobre o tema A presença de iconografia maçônica nos ornatos das carruagens fúnebres de Pelotas, com a orientação da professora Luíza Fabiana Neitzke de Carvalho.
A história da arte funerária de Pelotas não está apenas nos cemitérios e nas marmorarias, também pode ser encontrada nestas carruagens ou antigos carros fúnebres, um branco e outro preto, que eram utilizadas pelas famílias mais abastadas da cidade para o cortejo até o cemitério São Francisco de Paula, onde seriam sepultados os seus mortos.
Com a finalidade de resgatar a memória das carruagens fúnebres e parte da história da sociedade pelotense, a formanda do curso de Bacharelado em Conservação e Restauro de Bens Culturais Móveis, do Instituto de Ciências Humanas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Luciane dos Santos Machado, desenvolve o trabalho de conclusão de curso sobre o tema A presença de iconografia maçônica nos ornatos das carruagens fúnebres de Pelotas, com a orientação da professora Luíza Fabiana Neitzke de Carvalho.
Saiba mais sobre o trabalho de Luciane, o projeto de Restauro de Peças do Acervo Sacro do Museu da Baronesa e muito mais, na matéria especial completa que está na edição impressa do Diário Popular desta terça-feira (16/8/2011).
jussara@diariopopular.com.br
21 julho 2011
Professora Andréa Bachettini da UFPel é eleita presidente da ACOR-RS
A professora do Departamento de Museologia e Conservação e Restauro
do Instituto de Ciências Humanas da UFPel, Andréa Lacerda Bachettini,
foi eleita presidente da Associação dos Conservadores e Restauradores de
Bens Culturais do Rio Grande do Sul (ACOR-RS), para o biênio 2011-2013.
Fundada em 8 de julho de 2003, a ACOR-RS é uma sociedade civil, sem
fins lucrativos, espaço de discussão alicerçado na ética e na construção
de propostas para dignificar a prática da conservação e restauração e
proteger, como órgão da categoria, os profissionais conservadores e
restauradores de bens culturais do Estado, como está previsto no seu
estatuto.
A eleição aconteceu na última sexta-feira(15), durante Assembleia
Geral da entidade, realizada no auditório do Museu de Arte do Rio Grande
do Sul - Ado Malagoli - (Margs), em Porto Alegre.
A assembléia foi conduzida pela presidente do biênio 2009-2011,
Lorete Mattos (restauradora de obras raras da Biblioteca da UFRGS) e
pela secretária Loreni de Paula (restauradora do Margs). Foram
apresentados o relatório de atividades e a prestação de contas da última
gestão. A posse está prevista para 30 dias após a eleição.
Nova diretoria da ACOR-RS, biênio 2011-2013:
Presidente: Andréa Lacerda Bachettini, DMCOR/ICH/UFPel; Vice- Presidente: Naida Maria Vieira Corrêa, Margs, Sedac, RS/Restauratus; 1° Secretária: Loreni Pereira de Paula, Margs/Sedac,RS; 2° Secretária: Ângela Macalossi; Mestranda/UFPel; Tesoureiro: Fellippe de Moraes, Autônomo. Conselho Consultivo: Mariana Gaelzer Werthaimer, Autônoma; Daniele Baltz da Fonseca, DMCR/ICH/UFPel; Silvana Bojanoski, DMCR/ICH/UFPel; Denise Stumvoll, MCS/ Sedac, RS; Roberto Luiz Sawiztki, Iphae/ Sedac, RS. Conselho Fiscal: Vera Zugno, Autônoma; Luis Fernado Rhoden, IPhan,RS; Keli Cristina Scolari, DMCR/ICH/UFPel. Conselho Técnico: Lorete Mattos, UFRGS.
Presidente: Andréa Lacerda Bachettini, DMCOR/ICH/UFPel; Vice- Presidente: Naida Maria Vieira Corrêa, Margs, Sedac, RS/Restauratus; 1° Secretária: Loreni Pereira de Paula, Margs/Sedac,RS; 2° Secretária: Ângela Macalossi; Mestranda/UFPel; Tesoureiro: Fellippe de Moraes, Autônomo. Conselho Consultivo: Mariana Gaelzer Werthaimer, Autônoma; Daniele Baltz da Fonseca, DMCR/ICH/UFPel; Silvana Bojanoski, DMCR/ICH/UFPel; Denise Stumvoll, MCS/ Sedac, RS; Roberto Luiz Sawiztki, Iphae/ Sedac, RS. Conselho Fiscal: Vera Zugno, Autônoma; Luis Fernado Rhoden, IPhan,RS; Keli Cristina Scolari, DMCR/ICH/UFPel. Conselho Técnico: Lorete Mattos, UFRGS.
25 maio 2011
POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DO PATRIMÔNIO: Conversando sobre Pelotas e Região
Foi
realizada nesta quarta-feira 25 de maio no auditório do MALG em Pelotas palestra com a Bacharel em direito e especialista em direito
processual pela Universidade Católica de Pelotas e mestra em
memória social e patrimônio cultural pela Universidade Federal de
Pelotas Sra. Ivana Morales Peres assistente de promotoria da justiça
especializada de Pelotas, palestrou sobre limitações ao direito de
propriedade e efeitos na preservação do patrimônio cultural.
A mestre em patrimônio cultural explanou como se deve agir juridicamente na proteção do
bem cultural que trás consigo uma memória para a sociedade,
contando exemplos vivênciados por ela frente a assistência da promotoria de
justiça. Após a palestra esclareceu questões feitas pelos alunos.
O ciclo de POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DO PATRIMÔNIO é uma
realização do Grupo PET Conservação e Restauro, Curso de
Conservação e Restauro, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) e
Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Participe, semana próxima
será a vez do palestrante Fábio Cerquera Vergara onde abordará um
tema de grande importância Educação Patrimonial na cidade em
Pelotas: ações para o patrimônio da cidade.
14 maio 2011
Semana de Museus - Pelotas/RS
A coordenação dos cursos de Bacharelado em Museologia e o de Conservação e Restauro da UFPel promovem, de 17 a
20 de maio, a Semana de Museus. A sua presença é muito importante. As
atividades serão realizadas no auditório do Museu de Arte Leopoldo
Gotuzzo (Malg), com exceção da palestra de abertura, marcada para o
auditório do Instituto João Simões Lopes Neto (rua Dom Pedro II, 810).
As inscrições podem ser feitas até o dia 17, às 16h, na Secretaria do curso de Museologia.
Veja outras informações no cartaz.
10 maio 2011
Entrevista com a aluna do curso conservação e restauro Mara Lúcia da UFPel - Pelotas/RS
O blog entrevistou a aluna Mara Lúcia
de Vasconcelos, que foi contemplada com a bolsa Luso-brasileira
Santander Universidades, com isso ela teve a oportunidade de cursar um
semestre de conservação e restauro na Universidade Católica Portuguesa,
na cidade do Porto em Portugal. Mara nos falou um pouco de sua
experiência adquirida no pais, no qual ela mesma diz, ser uma das
referências mundiais nas áreas de conservação e restauro e Patrimônio
Cultural. Confira!
Blog – Quais foram às diferenças mais marcantes entre a UFPEL e a universidade que você fez seu intercâmbio?
Blog – Como você conseguiu o intercâmbio para a universidade em Portugal?
Mara – Consegui o
intercâmbio através de um processo seletivo organizado pelo Departamento
de Intercâmbio e Programas Internacionais da UFPel (DIPI) para
preencher as vagas oferecidas pelo Programa de Bolsas Luso-Brasileiras
Santander Universidades. Escolhi como destino a Universidade Católica
Portuguesa, na cidade do Porto, e após as etapas de análise do
currículo, plano de estudos e carta de intenções e da entrevista, fui
então selecionada.
Blog – Quais
foram às áreas da conservação e restauro estudadas em que você mais
aprofundou ou direcionou seus estudos nesta experiência? Como foi a
receptividade da instituição?
Mara – A área na qual
mais me aprofundei foi a dos materiais orgânicos, mais especificamente
madeira. Além de cursar disciplinas relativas a este material, como História das Artes da Madeira – Talha e Conservação e Restauro de Mobiliário,
tive a oportunidade de acompanhar uma professora da área diariamente na
oficina do curso. O convite feito pela professora e a disponibilidade
em ensinar exemplificam bem o tratamento que recebi na UCP. Todos,
colegas e docentes, me receberam muito bem e com certeza tornaram esta
experiência ainda melhor.
Blog – De que forma este intercâmbio contribuiu para a tua formação?
Mara – A oportunidade de
estudar fora do país contribui de forma muito positiva para a formação
acadêmica, profissional e pessoal. O intercâmbio foi de extrema
importância para a consolidação de conhecimentos e enriquecimento do
currículo. O contato com as diferentes disciplinas, projetos,
professores e autores trouxe qualificação diferenciada para minhas
atividades acadêmicas e profissionais.
“Em relação ao ensino, acho que estamos muito bem, pois não tive nenhuma dificuldade de acompanhar as aulas e os conteúdos, e me senti bem preparada em todos os momentos.”
Blog – No teu
ponto de vista, qual a importância para o nosso curso de conservação e
restauro ter uma relação com o curso de Portugal?
Mara – Acho que, para
qualquer instituição de ensino, a troca de informações com outras
instituições é sempre muito proveitosa, e deve ser estimulada. Portugal é
uma das referências mundiais nas áreas de Conservação e Restauro e
Patrimônio Cultural, e essa qualidade se reflete nas instituições de
ensino e nos respectivos cursos. Manter uma relação com o curso da UCP
de Portugal é extremamente interessante para o nosso curso, pois
possibilita o intercâmbio de informações e a realização de projetos em
parceria.
Blog – Você percebe diferença na visão que tem Portugal sobre a conservação e o restauro, em relação ao Brasil?
Mara – Ao contrário do
Brasil, Portugal já possui tradição na área. Existe um mercado de
trabalho estabelecido, muitas empresas especializadas em Conservação e
Restauro, ou seja, existe a profissionalização, da qual muitas vezes
sentimos falta no Brasil. A própria postura dos alunos dentro da
universidade já é muito profissional.
Blog – Quais foram às diferenças mais marcantes entre a UFPEL e a universidade que você fez seu intercâmbio?
Mara – Acho que a
diferença mais marcante é relativa à infraestrutura, não somente pelo
fato da universidade de destino se tratar de uma instituição privada,
mas também pelas diferenças gerais entre universidades portuguesas e
brasileiras. No caso específico da UCP, o curso da Conservação e
Restauro possui salas e equipamentos muito próximos do ideal, e um
prédio que foi construído com a finalidade de abrigar o curso. Ainda
assim, em relação ao ensino, acho que estamos muito bem, pois não tive
nenhuma dificuldade de acompanhar as aulas e os conteúdos, e me senti
bem preparada em todos os momentos.
Blog – Você pretende voltar a Europa para continuar seus estudos?
Mara – O intercâmbio foi também uma maneira de estabelecer contatos relativos
à pós-graduação. Pude acompanhar uma aula do Mestrado em Conservação de
Bens Culturais da UCP, a convite de um professor, e assim já me
aproximar um pouco deste projeto.
28 abril 2011
Entrega do projeto “Restauração de Peças do Acervo do Museu da Baronesa” - Pelotas
Nesta quinta-feira (28), a partir das 18h, a direção do Museu da
Baronesa recebe, em seus salões, autoridades convidadas e imprensa para a
abertura da mostra intitulada “Restauração do Mobiliário Dourado e
Pinturas do Museu da Baronesa”. A exposição será aberta ao público na
sexta-feira (29), de forma gratuita - Dia de Passe Livre-, no período
compreendido entre às 13h30 e às 18h. A direção do Museu alerta ainda
que na quinta-feira a instituição estará fechada ao público durante o
dia para fins de montagem da nova mostra, abrindo apenas às 18h.
Além desta, estarão em exposição também as peças que compõem o projeto “Restauração de Peças do Acervo do Museu da Baronesa”, com financiamento da Lei Rouanet, captação de recursos financeiros realizada pela ATO Produção Cultural junto à Eletrobrás, Eletrosul e BRDE e executado pela empresa Restauratus Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis Ltda. , em parceria com o Curso de Conservação e Restauro – ICH/UFPel.
O trabalho teve início, em 2009, com a restauração e acondicionamento de 63 leques da Coleção Adail Bento Costa. Nesse momento festivo retornam à exposição quatro pinturas da Coleção Família Antunes Maciel, um espelho, dois consoles e duas cadeiras estilo rococó, além de duas cadeiras, uma mesa e uma banqueta em estilo neoclássico.
Além desta, estarão em exposição também as peças que compõem o projeto “Restauração de Peças do Acervo do Museu da Baronesa”, com financiamento da Lei Rouanet, captação de recursos financeiros realizada pela ATO Produção Cultural junto à Eletrobrás, Eletrosul e BRDE e executado pela empresa Restauratus Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis Ltda. , em parceria com o Curso de Conservação e Restauro – ICH/UFPel.
O trabalho teve início, em 2009, com a restauração e acondicionamento de 63 leques da Coleção Adail Bento Costa. Nesse momento festivo retornam à exposição quatro pinturas da Coleção Família Antunes Maciel, um espelho, dois consoles e duas cadeiras estilo rococó, além de duas cadeiras, uma mesa e uma banqueta em estilo neoclássico.
Rethalhado do site: http://www.pelotasconvention.com.br
Foto: http://www.restauratus.com.br/
06 abril 2011
Palestra - O papel da Promotoria na proteção ao patrimônio da cidade
Dr. PAULO ROBERTO GENTIL CHARQUEIRO |
Palestra hoje o 1º
promotor de justiça da promotoria de justiça especializada de
pelotas, o Dr. Paulo Roberto Gentil Charqueiro. No MALG ele abordará o assunto “O papel da Promotoria na proteção ao patrimônio da cidade”, com a organização do Grupo PET Conservação e Restauro, Curso de Conservação e Restauro, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Inscrições no local: Das 19:00h a 19:30h
Divulgue o evento a todos os interessados!
Confira os detalhes e a programação acima na apresentação visual!
04 abril 2011
Ciclo de palestras/aulas - Conservação e restauro no MALG
O Grupo PET Conservação e Restauro, Curso de Conservação e Restauro, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel) organiza o ciclo de palestras POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DO PATRIMÔNIO: Conversando Sobre Pelotas e Região.
1° Palestra 06/4 - 19:30h
Local: MALG
1° Palestra 06/4 - 19:30h
Local: MALG
Rua General Osório, 725 - Pelotas/RS
Dr. PAULO ROBERTO GENTIL CHARQUEIRO - 1º PROMOTOR DE JUSTIÇA DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA DE PELOTAS.
Palestra sobre: “O papel da Promotoria na proteção ao patrimônio da cidade”
Inscrições no local: Das 19:00h a 19:30h
Inscrições no local: Das 19:00h a 19:30h
Divulgue o evento a todos os interessados!
Confira os detalhes e a programação acima na apresentação visual!
Assinar:
Postagens (Atom)