CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE BENS CULTURAIS

29 novembro 2011

O Conservador nômade (E-conservation)

     Quando o computador ganhou um lugar permanente em nossas casas, começou uma revolução no trabalho. Mas a conservação não é uma das profissões que você pode realizar a partir do seu computador em casa, a menos que você esteja trabalhando em documentação. Pelo contrário, a conservação tem sido sempre um trabalho que precisa ser feito em outros lugares. Nos tempos modernos, este fenômeno atingiu uma dimensão nunca antes visto.
     Muitas vezes nos queixamos dos problemas dos tempos modernos. Não temos grandes revoluções ou guerras mundiais, mas as coisas estão mudando mais do que gostaríamos sem aviso prévio. Nunca foi mais fácil ou mais barato para viajar, assim como parece que nunca foi tão difícil permanecer em um emprego. Mobilidade é a palavra de referência hoje em dia. Contratos de longo prazo são difíceis de se obter. Contratos de curto prazo, e / ou freelancing, estão aqui para ficar e ditar nossas vidas. Agora, é muito comum ter de 35 a 40 anos e passado os últimos 10 a 15 anos pulando de projeto para projeto, tanto no meio acadêmico, no campo de museus ou no setor privado.
      Hoje em dia, a mobilidade é considerada como um requisito necessário para o mercado de trabalho moderno. Na conservação podemos contemplar três tipos principais de mobilidade: micro-mobilidade, quando você se move dentro da região onde você mora; macro-mobilidade, quando você se move continuamente em torno de seu país, o que não significa ir para casa, muitas vezes, e inter-mobilidade, quando você muda para outro país de forma permanente ou de longa duração (períodos de 2-5 anos).
       Mobilidade é ótimo! Ela permite que você viaje, veja o mundo, e se você não gostar de algo, pode passar para o seu próximo alvo. Mas também não permite que você planeje seu futuro, saiba onde vai estar vivendo em alguns anos, e crie raízes em sua comunidade ou crie uma família, basicamente, não permite que você se estabeleça e fique sossegado.
      Esta é a verdadeira natureza da conservação: ir "in situ", onde é necessário, embora você possa transformar isso em "ir a qualquer lugar que você tem a chance de". Todo o conceito inicial é muito atraente, para procurar um lugar melhor, para sempre se mover para o melhor, mas quando o melhor não está disponível e você precisa seguir em frente, porque o seu último trabalho ou projeto está terminado, então ele se transforma em uma questão de sobrevência.
       Isto deve ser visto como um sinal dos tempos presentes e não como um grande problema. Como um fator que está moldando a geração real de conservadores-restauradores e que provavelmente vai mudar a maneira como a conservação é feita, eu acredito que merece alguma refleção.


Rui Bordalo,
Editor executivo de e-conservation magazine
Editorial novembro 2011

22 novembro 2011

PROCEDIMENTOS DE HIGIENIZAÇÃO DE ACERVOS

Por
Silvana Bojanoski,
Conservadora-restauradora,
Especialista em Obras sobre Papel


Porque realizar o procedimento de higienização 
A higienização, um dos procedimentos fundamentais da conservação preventiva, deve fazer parte da rotina das instituições responsáveis por acervos de valor cultural e histórico. O objetivo é reduzir ou eliminar agentes agressores que causam danos aos livros e documentos. Agentes agressores, tais como poeira e outros resíduos, além de comprometerem a conservação dos acervos, também podem ser prejudiciais à saúde das pessoas que tenham contato com os materiais, seja para consulta ou execução de tratamentos técnicos. O procedimento de higienização do acervo também possibilita identificar e reduzir problemas potenciais, como por exemplo, o ataque de agentes biológicos.
A higienização é um procedimento minucioso e deve ser realizado com muito cuidado por pessoas devidamente treinadas e conscientes sobre o valor cultural do acervo. O trabalho do “agente de higienização de acervos” deve, portanto, ser acompanhado e orientado por um conservador-restaurador.

Quais são os agentes agressores 
- Poluentes particulados (poeira) ou gasosos;
- Ovos ou excrementos de insetos;
- Resíduos de alimentos;
- Resíduos de borracha;
- Variados objetos deixados dentro dos livros, como prendedores metálicos, grampos e clipes oxidados, marcadores de papel ácido, folhas e flores secas, etc.

Quais os danos causados por estes agentes agressores 
- Os poluentes gasosos causam reações químicas acelerando os processos de degradação dos componentes dos livros e documentos (papel, couro, tintas, etc.).
- Os poluentes particulados (poeira) se depositam sobre as caixas, estantes e cabeça dos livros e agem como abrasivos danificando capas e folhas dos livros.
- As partículas de poeira são higroscópicas, ou seja, absorvem umidade, criando assim ambientes propícios para o desenvolvimento de fungos.
- A sujidade do ambiente também facilita ataques biológicos, pois insetos e ratos proliferam em ambientes escuros, com índices de temperatura e umidade elevados e onde encontrem fontes de alimentos.
- Resíduos deixados dentro de livros ou caixas servem como fonte de alimento para insetos e outras pragas.
- Objetos de metais (clipes, grampos, alfinetes) oxidam-se facilmente e danificam o papel.
- Folhas e flores deixadas dentro de livros ocasionam manchas e marcas.
- A acidez presente nos marcadores de papel migra para as páginas do livro.

Quais os materiais necessários para realizar a higienização 
- aspirador de pó
- sacos extras para o aspirador de pó
- trinchas e pincéis macios
- escova tipo bigode
- espátula de osso
- estiletes de metal
- pó de borracha plástica branca (vinil)
- borracha plástica
- ralador de aço inox
- boneca de pano (saquinho contendo algodão envolvido por um tecido de algodão
amarrado, utilizado na limpeza com pó de borracha).
- papel mata-borrão
- pesos
- lupas ou lentes de aumento
- luvas de algodão ou de helanca (para limpeza de fotografias)
- luvas de látex
- máscara
- jaleco
- touca
- óculos de proteção

Como deve ser o local para realizar a higienização 
- Escolher um local limpo, ventilado, com boa iluminação, se possível exclusivo, para realizar os procedimentos de higienização.
- O local onde é feita a higienização deve estar muito limpo e organizado.
Periodicamente realizar a limpeza de mesas, estantes, mesa de higienização e aspiradores com um pano umedecido em uma solução 1:1 de álcool e água.
- Providenciar estantes para separar o material a ser higienizado e o que já recebeu tratamento. Se a higienização for realizada in loco, é preciso zelar pela ordem e segurança do acervo, retirando, transportando e devolvendo as obras nas estantes com cuidado.
- Pode-se utilizar uma mesa de higienização ou capela com sucção do ar. Desta forma evita-se o contato direto do agente de higienização com a sujidade retirada dos documentos.
- Pode-se também improvisar uma mesa de higienização providenciando uma espécie de cabine feita com papel mata-borrão ou caixa de papelão. No fundo pode-se fixar com fita crepe um aspirador para sugar as sujidades retiradas dos documentos.

Preparo dos materiais e equipamentos de higienização 
- O saco descartável do aspirador deve ser trocado periodicamente.
- Os filtros da mesa de higienização devem ser mantidos limpos com o auxílio do aspirador de pó. Tais filtros, dependendo do fabricante, podem ser lavados ocasionalmente.
- As trinchas e pincéis devem ser usados apenas na higienização e devem ser lavados com freqüência com uma solução de água e sabão. Deve-se observar se estão bem secos antes de usá-los novamente.
- O pó de borracha pode ser obtido ralando a borracha plástica com um ralador de inox. Este material pode ser preparado e armazenado em um pote de vidro de boca larga com tampa de rosca.

Quais as medidas de proteção e segurança para realizar a higienização 
- O uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) tais como luvas, máscara, jaleco, touca e óculos de proteção é obrigatório durante a higienização de
documentos. Desta forma previnem-se reações alérgicas ou outros problemas de
saúde que possam ser ocasionados pela sujidade existente no material.
- As luvas, máscaras e toucas devem ser descartadas ao final do dia de trabalho.
- As mãos devem ser lavadas com sabonete bactericida no início e final do trabalho
de higienização.
- Não consumir alimentos e bebidas, aplicar cosmético, pentear os cabelos, fumar,
mascar chicletes na área de trabalho de higienização.
- Antes de iniciar a higienização é preciso avaliar o tipo do material e o seu estado
de conservação. Alguns suportes, como por exemplo, uma obra de arte com tintas
e pigmentos frágeis, documentos muito danificados e ácidos, encadernações
rompidas, exigem atenção especial, podendo-se optar, sob a orientação do
conservador-restaurador, realizar uma higienização diferenciada.
- Para determinar se a limpeza pode ser realizada com segurança recomenda-se
iniciar em uma pequena área do livro ou documento sem informação registrada,
observando o local com uma lupa para identificar possíveis danos.
- Atenção: se for observada alguma substância não identificada ou houver cheiro de
produto químico nos documentos, recomenda-se chamar um especialista para
fazer uma identificação. Existem inúmeros acervos contaminados com pesticidas
que foram utilizados em outras épocas para combater o ataque de insetos. Os
resíduos destes produtos podem causar sérios problemas de saúde para as
pessoas que trabalham ou manuseiam estes acervos.
- Documentos contaminados por fungos e bactérias também devem receber
atenção especial, pois algumas espécies são altamente perigosas para os seres
humanos. Recomenda-se chamar um especialista e/ou conservador-restaurador
para identificar a espécie de fungo, os riscos existentes e os procedimentos que
devem ser adotados em relação ao acervo contaminado.

Métodos de higienização 
Livros e obras encadernadas
1) Inicialmente avaliar a estabilidade e a resistência da obra. Se a encadernação
estiver integra, pode-se iniciar limpando a capa e os cortes do livro com um
aspirador de baixa potência. Recomenda-se amarrar um pedaço de gaze na boca do
aspirador para reduzir a sucção e evitar que pedaços do documento sejam sugados.
O aspirador de pó não pode ser utilizado quando existem folhas soltas ou rasgadas.
Essa etapa inicial de limpeza externa também pode ser realizada com uma trincha
ou com uma escova tipo bigode.
2) Ao realizar a limpeza dos cortes, segurar firmemente o livro pela lombada e
apoiado sobre uma superfície, tomando cuidado para que a sujidade não entre no
miolo do livro. Proceder a varredura empurrando a poeira para fora da
encadernação.
3) Ao realizar a limpeza das capas é preciso observar o tipo de revestimento:
- Revestimentos em tecido podem ser limpos com a escova tipo bigode e/ou
aspirador de pó, se a capa estiver resistente e íntegra.
- Revestimentos plastificados podem ser limpos com um pano macio. Se houver
muita sujidade pode-se utilizar o pano levemente umedecido com água. Pode-se
também utilizar uma solução 1:1 de água e álcool. Nesse caso recomenda-se
iniciar em uma área pequena para verificar se o material não reage com a
aplicação de álcool.
- Os revestimentos das capas em papel podem ser limpos com pó de borracha,
fazendo movimentos circulares suaves com a boneca de pano. É preciso ter o
cuidado de retirar todo o pó de borracha utilizado com uma trincha macia ao final
do procedimento.
- Os revestimentos em couro devem ser limpos com pincéis macios e/ou tecido de
algodão macio. Outros procedimentos de tratamento do couro devem ser
realizados sob a orientação de um conservador-restaurador.
4) Após limpar capas e cortes, realizar a limpeza do miolo do livro folha a folha com
uma trincha ou pincel macio. A varredura deve ser feita sempre no mesmo sentido,
direcionando a trincha para a parte posterior da área de limpeza de forma a jogar a
sujidade na direção oposta do agente de higienização. Quando se higieniza um livro
mais volumoso é preciso apoiar a capa em uma almofada ou outro tipo de apoio
para não forçar a costura com a abertura.
5) Na primeira higienização recomenda-se limpar folha a folha com uma trincha
macia, dando-se especial atenção para a parte próxima da costura onde
normalmente se acumula maior quantidade de sujidade. Posteriormente pode limpar
apenas as capas, os cortes e as cinco primeiras e cinco últimas folhas, pois são
essas partes que tendem a acumular mais sujidades.
6) Observar se existe sujidades incrustadas nas folhas. Se necessário usar uma lupa
ou lente de aumento. Para retirar essas sujidades pode-se utilizar uma espátula de
metal sem fio. Deve-se tomar muito cuidado para não danificar as folhas com este
instrumento.
7) Clipes e grampos devem ser retirados dos documentos. Os grampos podem ser
retirados com a espátula de metal, abrindo-se cuidadosamente o grampo na parte
de trás do documento. Não utilizar o extrator de grampos porque eles forçam e
rasgam o documento.
8) Todos os materiais estranhos que estejam dentro do livro devem ser retirados. Por
exemplo: pedaços de papéis usados como marcadores de páginas, barbantes, fios
de cabelo, resíduos de insetos, folhas e flores secas, etc.
9) Deve-se prestar atenção no que se vai retirar do livro ou documento. Um selo de
cera colado, por exemplo, faz parte do documento e não deve ser removido. Partes
soltas que façam parte da obra devem ser colocadas em envelopes devidamente
identificados. Dúvidas sobre como proceder devem ser sanadas com o responsável
pelo acervo ou pelo conservador-restaurador que estiver acompanhando o trabalho.
10) A retirada de fitas adesivas e etiquetas exigem especial cuidado porque pode
ocasionar danos e rasgos no papel. Trata-se de um procedimento específico que
somente deve ser realizada sob a orientação do conservador-restaurador.
11) Após finalizar a limpeza de cada folha com a trincha pode-se utilizar a espátula de
osso para alisar dobras e diminuir os vincos.
12) Após limpar todo o miolo, colocar a obra em pé e bater levemente na lombada
com o cabo do pincel. Observar se existem resíduos que possam indicar algum tipo
de infestação de insetos.
13) Ao finalizar a higienização do volume deve-se folhear com cuidado o livro várias
vezes para propiciar a aeração do miolo.

Documentos planos 
1) Documentos planos como mapas e plantas podem ser higienizados com pó de
borracha. Deve-se antes avaliar a resistência da obra para que o procedimento seja
feito com segurança.
2) A borracha não pode ser utilizada em áreas onde existam anotações ou pinturas a
lápis.
3) Os documentos de grande porte devem ser colocados em uma mesa grande,
mantendo-o preso com pesos nos cantos e laterais.
4) A borracha plástica é colocada sobre o documento e friccionada levemente com
uma “boneca” de algodão ou um pedaço da própria borracha.
5) Deve-se dividir o documento em setores, realizando-se a limpeza do documento
em partes. Desta forma tem-se o controle de quais áreas já foram limpas.
6) Os resíduos de pó que se acumulam no verso do documento devem ser totalmente
eliminados.
7) Na medida em que o pó de borracha se torna sujo e escuro ele deve ser retirado
da superfície do documento com uma trincha macia. O procedimento deve seguir,
respeitando-se a integridade do material, até que a borracha utilizada esteja clara.

Como limpar as áreas de guarda de documentos
- As pessoas que realizam a manutenção das áreas de guarda de documentos e
livros devem ser orientadas sobre como limpar essas áreas.
- Deve-se realizar sistematicamente a limpeza do piso e das estantes com
aspiradores de pó. Não é recomendável varrer o ambiente porque dessa forma o pó
fica em suspensão e volta a se depositar nas estantes e piso.
- Na limpeza de estantes recomenda-se utilizar um pano levemente umedecido em
uma solução de álcool e lysoform (2%). A estante deve estar completamente seca
para recolocar os livros.
- Nas áreas de guarda de documentos não se recomenda utilizar nenhum tipo de cera
ou outros produtos de limpeza.
- As caixas de acondicionamento e embalagens devem ser limpas sistematicamente.
Caixas poliondas devem ser limpas com o aspirador e pano levemente umedecido.
Caixas e pastas que apresentarem grande acúmulo de poeira devem ser
substituídas por caixas novas.

Conclusão 
A higienização é um procedimento simples que garante a melhoria das
condições de conservação dos documentos. No entanto não se pode, em nenhum
momento, ignorar as recomendações e orientações de cuidados para realizar esse
procedimento. A manipulação descuidada no momento da higienização pode piorar o
estado de conservação de um documento que já está fragilizado ou ainda, ocasionar
danos e perdas irrecuperáveis de informações. A movimentação do acervo, se
realizada sem controle, coloca o risco de extravio e perda das obras.
O manuseio e higienização de obras raras exige uma atenção especial. Além do
cuidado com as obras frágeis ou danificadas, é preciso estar atento às intervenções
indevidas, como por exemplo, a retirada ou perda de algum componente da
encadernação original que esteja solto ou deteriorado, ou ainda, qualquer ação que
resulte em alteração das características originais da obra. Recomenda-se prudência e
em casos de dúvidas é necessário buscar soluções e tomar decisões em conjunto com
os responsáveis pelo acervo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASSARES, Norma Cianflone. Como fazer conservação preventiva em bibliotecas e
arquivos. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000.
MELO, Leandro Lopes Pereira de; MOLINARI, Lílian Padilha. Higienização de
documentos com suporte em papel. São Paulo: Fundação Patrimônio Histórico da
Energia de São Paulo – Programa de Documentação Arquivística, 2002.
OGDEN, Sherelyn. Armazenagem e manuseio. Rio de Janeiro: Projeto Conservação
Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, 2001.
PALETA, Fátima Aparecida Colombo; YAMASHITA, Marina Mayumi. Manual de
higienização de livros e documentos encadernados. São Paulo: Hucitec, 2004.
SERIPIERRI, Dione et al. Manual de conservação preventiva de documentos:
papel e filme. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
SILVA, Francelina Helena Alvarenga Lima e. Enfoques e ações em biossegurança em
bibliotecas, arquivos e museus. Apostila apresentada no III Curso de Segurança
em Acervos Culturais. Coordenação de Documentação em História da Ciência,
Museu de Astronomia e Ciências Afins/MCT, 09 a 13 de maio de 2005.
SPINELLI Jr. , Jayme. Conservação de acervos bibliográficos e documentais. Rio
de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Depto. De Processos Técnicos, 1997.
Disponível no portal http://www.bn.br/preservação.

17 novembro 2011

Jornal divulga pesquisa da UFPel que resgata memória das Carruagens fúnebres - Pelotas/RS


      Com a finalidade de resgatar a memória das carruagens fúnebres e parte da história da sociedade pelotense, a formanda do curso de Bacharelado em Conservação e Restauro de Bens Culturais Móveis, do Instituto de Ciências Humanas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Luciane dos Santos Machado, desenvolve o trabalho de conclusão de curso sobre o tema "A presença de iconografia maçônica nos ornatos das carruagens fúnebres de Pelotas", com a orientação da professora Luíza Fabiana Neitzke de Carvalho. 
        A matéria acima foi veiculada no Jornal do almoço do dia 8/11/2011.

07 novembro 2011

Dicas de leitura: Incidência de pássaros em Conservação de Monumentos

 
 La Incidencia de las Aves en la Conservación de Monumentos
Índice:
  • Irene Arroyo, Aproximación al problema de las aves sobre monumentos. Efectos colaterales, p. 9
  • Ángeles Vázquez, Las aves urbanas: su problemática en el patrimonio, p. 20
  • Nieves Valentín, Cigüeñas y palomas. Correlación con microorganismos e insectos asociados. Análisis de casos prácticos, p. 35
  • Ricardo Jiménez Peydró, Planteamientos y soluciones a los problemas originados por aves en el patrimonio español, p. 43
  • Concha Cirujano, Sistemas anti-aves: estética, eficacia y mantenimiento, p. 55
  • José María Cámara, Clara Calvo, Manuel García Howlett, José Manuel Amigo, Prevención y control de poblaciones de palomas urbanas (Columba livia) en la ciudad de Madrid, p. 63

    - Madrid, Ministério da Cultura.
Download:
http://www.calameo.com/books/000075335ea814710202f

04 novembro 2011

ENTREVISTA: John Asmus: Lasers para Conservação de Arte

   John Asmus é um dos cientistas do mundo líderes em conservação, reconhecido e muitas vezes referido como o avô do laser de conservação da arte. Ele fez história através de suas inovações que contribuíram maciçamente para o avanço da tecnologia aplicada à conservação da arte. Entre suas notáveis realizações profissionais em conservação nos últimos anos podem ser chamados obras significativas da arte como a Monalisa e o Imperador Qin doexército de terracota.
        John Asmus foi físico de pesquisa no Instituto de Fisica Pura e Apliada na UCSD desde 1973. Ele recebeu um Ph.D. de Caltech em Eletrônica Quântica e Física, e tem 130 artigos publicados e 25 patentes. Ele introduziu a holografia, lasers, a imagem ultra-sônica, e processamento de imagens digitais para a conservação da arte e adaptados a gás embutido a tecnologia do plasma pinch-to a geração de intensa radiação ultravioleta para aplicações de preparação de superfície. Seu trabalho anterior em lasers de alta energia foi realizado em excimer EUA NOL, Atomic Geral, Labs Maxwell, e SAIC. No Atomic Geral que participaram do programa espacial ORION nuclear.
John-Asmus
      O prêmio Laureate Rolex de Empreendedorismo foi dado a ele em 1990 por seu trabalho de restauro do Imperador Qin dos guerreiros de terracota de Xi'an, na China.Ele tem sido um membro das equipes de conservação de numerosas arte em todo o mundo.
  
Entrevista de Rui Bordalo, janeiro de 2008
Acesse:

Trabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego Velazquez



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