CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE BENS CULTURAIS

31 março 2011

Breve história do Maneirismo & Barroco

Maneirismo (século XVI) 07

Maneirismo (século XVI) 
    Ao romper com as referências clássicas de idealização da beleza, o maneirismo diferencia-se por suas imagens distorcidas e alongadas. A natureza é representada de forma distorcida e realista, sendo que as figuras bizarras aparecem com freqüência. Obras mais importantes do maneirismo: O Juízo Final, de Michelangelo; A Crucificação, de Tintoretto; e O Enterro do Conde de Orgaz, de El Greco. 



barroco08Barroco: arte barroca (1600 a 1750) 
    A arte barroca destaca a cor e não o formato do desenho. As técnicas utilizadas dão um sentido de movimento ao desenho. Os efeitos de luz e sombra são utilizados constantemente como um recurso para dar vida e realidade à obra. Os temas que mais aparecem são: a paisagem, a natureza-morta e cenas da vida cotidiana. 
        Obras barrocas mais conhecidas: A Ceia em Emaús, de Caravaggio; A Descida da Cruz, de Peter Paul Rubens; A Ronda Noturna, de Rembrandt; O Êxtase de Santa Teresa, de Gian Lorenzo Bernini; As Meninas, de Diego Velásquez; e Vista de Delft, de Jan Vermeer.

Breve história da arte Renascentista


O Renascimento Cultural (séculos XV e XVI)

       Os elementos artísticos da Antiguidade clássica voltam a servir de referência cultural e artística. O humanismo coloca o homem como centro do universo ( antropocentrismo ). São características desta época : uso da técnica de  perspectiva, uso de conhecimentos científicos e matemáticos para reproduzir a natureza com fidelidade. Na pintura, novas técnicas passam a ser utilizadas : uso da tinta a óleo, por exemplo, buscava aumentar a ilusão de realidade.
A escultura renascentista é marcada pela expressividade e pelo naturalismo. A xilogravura passa a ser muito utilizada nesta época. Entre as pinturas destacam-se:  O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck; A Alegoria da Primavera, de Sandro Boticcelli; A Virgem dos Rochedos, Monalisa e A Última Ceia de Leonardo da Vinci; A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio; o teto da Capela Sistina e a escultura Davi de Michelangelo Buonarotti.

Rethalhado do site  http://www.brasilcultura.com.br

30 março 2011

TV R.CULT! Prática de restauro em papel.

29 março 2011

CONCEITUAÇÃO DE CARTA PATRIMONIAL


    
    Desde há muito tempo, medidas administrativas foram adotadas em antigos impérios e reinos para a proteção de edificações importantes para a suas sociedades.

     A partir do século XIX um pensamento mais estruturado sobre a proteção do patrimônio cultural começa a ser organizado. Mas somente no início do século XX que posturas, legislações e atitudes mais abrangentes e concretas são postas em prática.

     Em 1931, surge a Carta de Atenas, que discute a racionalização de procedimentos em arquitetura e propõe normas e condutas em relação à preservação e conservação de edificações, para terem caráter internacionais e para garantirem a perpetuação das características históricas e culturais nos monumentos a serem preservados.

As técnicas e as teorias dominantes a cada momento da evolução do pensamento preservacionista, muitas vezes possibilitaram a descaracterização de prédios de valor histórico, ao permitirem certas adaptações de técnicas construtivas ou ao consentirem na modernização de instalações para a readequação dos espaços às demandas da vida moderna.

     Os documentos gerados inicialmente, em geral, não têm maior grau de observância com a explicitação de detalhes para o restauro ou para outras intervenções nos monumentos de patrimônio histórico.

     Assim, com a evolução do pensamento e frente a avaliações de casos ocorridos, outras regulamentações e orientações foram sendo editadas, no esforço de controle das modernizações que eram introduzidas pelas intervenções, e para o equacionamento de diretrizes de resgate da memória e da cultura na conservação do patrimônio edificado.

     Uma maior e mais criteriosa abordagem sobre restauro aconteceu em 1964 com a elaboração da CARTA DE VENEZA - Carta Internacional do Restauro.

     As cartas ao longo do tempo, permanecem atuais e são complementadas por novas normas e recomendações que nos descortinam novos ou mais amplos procedimentos na preservação do patrimônio cultural.
    Muitas Cartas, Recomendações e Leis propõem tipos de atitudes em relação aos bens patrimoniais, que é necessário analisar os conceitos nelas contidos para uma atitude consciente na adoção de políticas preservacionistas do patrimônio.

Dica de leitura: Walter Benjamin


A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica

Walter Benjamin

Se ainda preferir outra versão

Sobre Walter Benjamin

 

28 março 2011

Castelo de Pedras Altas - A Sentinela de Pedra



       O castelo de Pedras Altas se impõe nas desoladas planícies do sul do estado do Rio Grande do Sul como testemunha da história e patrimônio dos gaúchos. Nascido em São Gabriel, Joaquim Francisco de Assis Brasil – diplomata, político, revolucionário, agropecuarista e escritor – escolheu a sede do castelo em 1904. Situada a 30 quilômetros de Pinheiro Machado, Pedras Altas tem clima seco (altitude de 370 metros), pastagens abundantes e fontes de água. A pedra angular da fortaleza, de 44 cômodos, foi lançada em maio de 1909. Depois de ter atuado nas embaixadas de Washington e Portugal e discursado em parlamentos, Assis Brasil queria morar no campo. Também desejava oferecer conforto à segunda mulher, Lídia Pereira Felício de São Mamede, filha de José Pereira Felício, o segundo conde de São Mamede. Os dois se casaram em Lisboa, em 1898.
      Pedras Altas impulsionou a atrasada pecuária gaúcha. Assis Brasil importou vacas jersey da Inglaterra, robustos touros devon, cavalos árabes e ovelhas karakul e ideal. Só criava animais de raça, como galinhas white wyandotte trazidas dos Estados Unidos. Ele também introduziu novas espécies de árvores, como o eucalipto, construiu estrebarias, galpões e porteiras que ainda funcionam. Ainda inventou utensílios, como a bomba de chimarrão de mil furos que jamais entope e leva o seu nome.
       Assis Brasil ergueu a fortaleza com traços medievais numa das paisagens mais isoladas do Rio Grande do Sul para mostrar que era possível desfrutar a natureza sem ficar embrutecido. A idéia não era ostentar, mas enobrecer o campo. O diplomata, que privou com reis e chefes de Estado, achava que o arado e o livro eram as ferramentas do progresso. Em 1999 governo tentou tombar o castelo de Pedras Altas como monumento histórico, mas a família de Assis Brasil recusou, preferindo manter o castelo com a família.
       Em 2010 o deputado Fernando Marroni (PT) solicitou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que o Castelo de Pedras Altas seja considerado patrimônio nacional, quesstionado pelo editor do blog o deputado falou que ainda está em análise no Iphan e que irá contatar o mesmo nesta semana para mais informações e saber em que estágio se encontra.

23 março 2011

Porto Alegre – Viva o Centro a Pé percorre tesouros da Arte Cemiterial



       No dia em que Porto Alegre completa 239 anos, sábado, 26, a caminhada orientada Viva o Centro a Pé vai percorrer a Arte Cemiterial da cidade, um verdadeiro museu a céu aberto, com roteiro pelos cemitérios da Santa Casa e Evangélico.
       Com saída às 10h do totem do Caminho dos Antiquários, na Demétrio Ribeiro em frente a Praça Daltro Filho, no encontro das ruas Coronel Genuíno e Marechal Floriano, o passeio será orientado pela pesquisadora da Arte Funerária, professora Luiza Fabiana Neitzke de Carvalho, Mestre em Artes Visuais pelo IA/UFRGS, Especialista em Patrimônio Cultural pelo IAD/UFPel,  membro fundador da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (ABEC) e integrante da Association of Gravestone Studies (Massachusetts – USA).
Inscrições - As inscrições devem ser feitas pelo e-mail vivaocentroape@gmail.com. Para participar, basta doar alimentos não perecíveis, que serão encaminhados a instituições do Município. Outra opção é a doação de ração para cães e gatos, que será distribuída por meio do Programa de Bem-estar Animal da Prefeitura. Existem caixas para o recolhimento no ponto de saída das caminhadas. Outras informações pelo telefone 3333-1873 ou pelo site www.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro. As vagas são limitadas.
Os cemitérios de Porto Alegre reúnem mais de 300 obras ornamentando capelas, mausoléus, jazigos, monumentos e túmulos, produzidas em especial entre 1900/1940. Nesses locais são encontradas obras de grandes artistas europeus ou artesãos locais. Elas relatam histórias e adornam a eternidade de personalidades, algumas conhecidas, outras anônimas. As figuras ornamentais simbolizam a Fé, a Esperança, a Caridade, a Justiça Divina, o Juízo Final, a Ressurreição, e os sentimentos humanos diante da morte.
Roteiro – No cemitério da Santa Casa, destaque para o jazigo de Júlio de Castilhos, importante líder político do início do século XX. Nele, a pátria é simbolizada por uma figura feminina que carrega a bandeira nacional. É decorado com o lema positivista: “Os vivos são sempre e cada vez mais governados pelos mortos”, uma aula de como os positivistas encaravam a morte e a vida política. No jazigo de Pinheiro Machado, outro líder político gaúcho, o conjunto escultórico é ornado com crianças, simbolizando as gerações futuras, e um baixo relevo, onde está representada a marcha da humanidade. No túmulo do músico Vítor Matheus Teixeira, o Teixeirinha, famoso compositor de músicas regionais, há uma escultura do cantor em tamanho natural, um dos raros conjuntos produzidos após 1950.  O túmulo de Iberê Camargo, mais adiante, destaca-se pela arte enxuta e despojada.
       No cemitério Evangélico, o túmulo de Rubem Berta, fundador da Varig, a alegoria apresenta Ícaro, figura mitológica, que constrói asas com as quais procura voar. Na escultura as asas são em mármore branco, resultando em um belo efeito. Luiza explica que existem ícones evidentes na arte tumular: uma tocha voltada para baixo significa a morte, a figura da papoula sugere o sono eterno, o leão agrega uma ideia de força à figura do morto.
Com duração de duas horas, ao roteiro do Viva o Centro a Pé é uma promoção da Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), da Cultura (SMC), Turismo (SMTUR), Programa Viva o Centro e Gabinete da Primeira Dama, com apoio da Carris. Em caso de chuva será transferido para o sábado seguinte.

Rethalahad o do site: http://www.defender.org.br

22 março 2011

Erechim/RS – Vândalos deixam monumento destruído.

         Escultura 'O Jornaleiro' foi doada à cidade em 1952.
       O monumento que homenageia a figura do jornaleiro, localizado na avenida Maurício Cardoso, foi depredado em Erechim. Na manhã de sábado percebeu-se que a cabeça da estátua estava ao lado do resto do corpo, que também foi quebrado. Novos sinais de vandalismo apareceram na manhã seguinte. O abdômen da escultura havia sido posto no meio do canteiro e a cabeça, desaparecido.
       A obra foi doada ao município no aniversário de Erechim, em 30 de abril de 1952, por Gelsumina Carraro, esposa do diretor de um periódico fundado na cidade em 1929. Gilka Carraro, neta de Gelsumina, disse que a obra foi esculpida em tamanho natural pelo artista plástico italiano Mateo Tonietti. A família pretende registrar queixa na Polícia sobre o fato. Segundo Gilka, esta não é a primeira vez que a estátua é depredada. “Mas nunca tinha sido quebrada assim”, afirmou. Ela também destacou que em anos anteriores a prefeitura fazia um serviço de manutenção do monumento. O secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Erechim, Artidor de Andrade, disse que o município tomará as providências necessárias, entre as quais restaurar a estátua, que é uma das mais queridas da cidade.

Rethalhado do correio do povo

17 março 2011

LEIA ON LINE: A alegoria do patrimônio Por Françoise Choay


Esta disponível para visualização e leitura no google livros o livro "A alegoria do patrimônio" de Françoise Choay.
         
Sobre a obra:
          Nem seu valor cognitivo e artístico, nem o fato de constituir uma atração em nossa sociedade de lazer o explicam satisfatoriamente. A busca de uma resposta que envolva de forma mais profunda o caráter dessa herança em sua relação com a história, a memória e o tempo, passa, para Françoise Choay, por uma volta às origens, uma arqueologia dos conceitos de monumento e de patrimônio histórico.
          Essa investigação, que abrange mais de cinco séculos, esclarece o atual culto do patrimônio e seus excessos, e investiga seus laços profundos com a crise da arquitetura e das cidades. Assim, valiosa e precária, nossa herança arquitetônica e urbana revela-se alegoricamente num duplo papel: espelho cuja contemplação narcisista mitiga nossas angústias, labirinto cujo percurso poderia nos reconciliar com esse apanágio do homem, hoje ameaçado: a competência de edificar.





Dica de site: Era Virtual MUSEUS



         Visando a ampla divulgação e promoção dos museus brasileiros e de seus acervos, a Empório de Relacionamentos Artísticos vêm desenvolvendo projetos de visitação virtual de diversas instituições culturais. Os projetos são viabilizados pelos incentivos fiscais da Lei Rouanet – Lei Federal de Incentivo à Cultura e  da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais.

MANUAL DE SEGURANÇA DE QUIMICA



16 março 2011

PLANO DE ENSINO - QUIMICA APLIC. A CONSERVAÇÃO E RESTAURO - UFPEL

*Plano de ensino entregue na aula de estréia dia 15/03/2011 - Prof. Jaime Mijica
<< Click em cima do documento e copie para imprimir.


James Ensor (Ostende, 1860 — 1949)


          Foi um pintor e gravador belga dos séculos XIX e XX. Era filho de James Frederic Ensor, um engenheiro de origem inglesa e de Maria Catherina Haegheman, de origem local modesta. Estudou em Bruxelas e, nas suas primeiras obras, sofre a influência de Reps. Ensor foi ao longo de toda a sua vida um ser marginal e solitário e é difícil encontrar um outro artista do século XIX e XX cuja obra seja tão complexa, estranha e tão rica de interpretações.
         Ensor ficou particularmente famoso pelos seus desenhos e pinturas de máscaras e multidões que utilizou como crítica social. As suas obras estão espalhadas por museus e colecções particulares de toda a Europa.     
         Data de 1888 a sua obra-prima, Entrada do Cristo em Bruxelas, que anuncia ao mesmo tempo o fauvismo e o expressionismo. Criou, com outros artistas, os grupos Os Vinte e Arte Contemporânea.
          Começando impressionista, o estilo de Ensor pouco a pouco adquiriu características peculiares. Artista visionário, algumas das suas obras aproximam-se, pelo espírito, das dos velhos mestres flamengos, como Bosch e Bruegel, a cuja família estética pertence. Tecnicamente, a arte ensoriana revitalizou a pintura belga do século passado, influindo sobre o expressionismo e o surrealismo.
           Notável gravador, deixou 133 gravuras em metal, muito procuradas por coleccionadores. O rei Alberto I da Bélgica fê-lo barão em 1929.
         Ensor faleceu em 1949 após três semanas de agonia. Está sepultado em Mariakerk, no cemitério junto da igreja de Notre-Dame-des-Dunes.

Fonte: Wikipédia
Os pecados capitais dominados pela morte, 1904 ( Obra exposta no Museo MALBA)



Leia sobre o MALBA

14 março 2011

Solar da Baronesa - Pelotas/RS - Brasil

            

       O Solar da Baronesa foi construído em 1863, na mesma época em que Pelotas viveu o apogeu das charqueadas. Baseada em trabalho escravo, a indústria do charque se desenvolveu às margens do Arroio Pelotas e do Canal São Gonçalo, tornando a cidade importante para a economia do Rio Grande do Sul. As famílias dos senhores do charque desfrutaram da riqueza que a indústria proporcionou, vivendo em luxuosos casarões e investindo na modernização da cidade.
Os filhos dos charqueadores, influenciados pela cultura européia, estudaram e difundiram a ciência, as artes e as letras. Foi nessa época que Pelotas atingiu também o apogeu cultural, representado pela urbanização e arquitetura da cidade, eventos e doces artesanais.
Annibal e e Amélia Hartley Antunes Maciel, Barões dos Três Serros, estabeleceram-se na Chácara da Baronesa após seu casamento em 1864, sendo a primeira das três gerações a habitar a casa.
O Barão pecuarista, recebeu seu título do Imperador Dom Pedro II, em reconhecimento à sua participação no ato que emancipou os escravos de Pelotas em 1884. A Baronesa era carioca, e costumava passar os invernos com sua família no Rio de Janeiro, para onde todos os membros se transferiram aos poucos após a morte do Barão.
Amélia Annibal Hartley Antunes Maciel, filha dos barões, permaneceu na casa com sua família e a última moradora do solar foi sua filha Déa Antunes Maciel, neta dos barões. Em 1979, a casa foi entregue pela família à cidade de Pelotas.
Após a restauração do parque e do solar, o Museu foi inaugurado em 25 de abril de 1982 e, em 1985, foi tombado como patrimônio histórico municipal.
Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas.

Conferência em Portugal com Prof. Andréa Lacerda Bachettini do Curso de Conservação e Restauro da Universidade Federal de Pelotas

        

          A professora do Curso de Conservação e Restauro da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Andréa Lacerda Bachettini, estará levando seu talento para além-mar. Ela foi selecionada para apresentar um trabalho sobre o restauro do mobiliário do Museu da Baronesa durante a XVI Conferência Trienal do Conselho Internacional de Museus (Comitê de Conservação), que este ano será de 19 a 23 de setembro, em Lisboa. A conferência debaterá o papel da conservação, relacionando patrimônio e identidade cultural. Este, é o maior evento na área de conservação e restauração e acontece a cada três anos, quando se reúnem profissionais do mundo inteiro. Na semana seguinte ela segue para o Porto, onde participa do I Encontro Luso Brasileiro de Conservação e Restauro, realizado na Universidade Católica do Porto. A bela estará apresentando o Curso de Conservação e Restauro da UFPel e palestrando sobre Conservação e Restauração de Pinturas.

Rethalhado do Diário Popular

08 março 2011

O que é Arte – Jorge Coli



O autor concentra seu discurso no objeto artístico. Alerta-nos da dificuldade que existe para definição do que seria arte, pela complexidade em si. Apesar disso, da dificuldade para conceituação, ressalta que sabemos perfeitamente como nos comportar diante dela, pois estamos submetidos a instituições que rotulam as obra e as classificam dentro de uma ordem de importância. As instituições (museus, galerias, historiadores, críticos, etc...) apesar de fortes, são inconstantes e contraditórias nessa formulação. Tentam, sem êxito, uma formalização sistemática e eficiente, ancorados no conceito de estilo. Com base nessa dificuldade, o autor ressalta as características das obras, impregnadas de elementos ilógicos que as tornam inclassificáveis. Cita Wolfflin, Dórs e Focillon. Faz uma reflexão sobre as propostas de classificação desses historiadores, que vai do conceito estático e agrupados à independência total da obra em relação a história, passando pelos métodos iconográficos e sociológicos. Nos coloca que as obras não são absolutamente culturais ou materiais, elas vivem e se modificam, é prazer associado a razão, não explica mas nos faz sentir, é engajada e subversiva, é reação do complexo cultural que existe dentro de nós diante do complexo cultural que está fora. Afirma que sua função é social, econômica, gratuita enquanto fenômeno cultural, que é triste enquanto bem de consumo da selvageria capitalista, triste porém necessária para sua própria sobrevivência. Encerra o discurso dissertando sobre o difícil acesso das pessoas à arte, ocasionado por interesses ou falta de interesse das minorias dominantes. Mas que, apesar de todas essas dificuldades, Arte é ponto de encontro de todos os povos, arte é comunhão.

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Inventário do património cultural de Pelotas - Relação do Imóveis

     Documento em pdf com a relação dos imóveis que fazem parte do patrimônio cultural de Pelotas com endereço, matricula e zonas de preservação do patrimônio cultural.

Fonte: Secretaria de Cultura de Pelotas

                                                   Click aqui >>   Lista de imóveis

01 março 2011

PET - CONSERVAÇÃO E RESTAURO UFPel

       
      O Curso de Conservação e Restauro da Faculdade Federal de Pelotas foi agraciado com o Programa Especial de Treinamento. O Grupo PET-CR foi implantado em dezembro de 2010 e é composto por 1 tutora (Francisca F. Michelon), 12 bolsistas (os alunos Adriano Konrath, Arize Araújo Pinheiro, Bruna Lemos Lobato, Caroline Peixoto Pires, Claudia da Silva Nogueira, Fabiane Rodrigues Morais, Juliana Corrêa Vergara, Juliana Bizarro Cascais, Maicon Einhardt Garcia, Marta Rosane Possap Tavares, Michele Martins Afonso, Veronica C. Bilhalba dos Santos) e 1 voluntária (Bianca Servi Gonçalves) são os chamado “petianos”.
       Criado em 1979, esteve, durante 20 anos, sob o acompanhamento e avaliação da Capes, apartir do ano 2000, o Programa passou a ser vinculado à Secretaria de Educação Superior.
       Os integrantes atuarão em conjunto com a docência do Curso de Bacharelado em Conservação e Restauro de Bens Culturais Móveis no desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas que integrem Ensino, Pesquisa e Extensão. O PET tem em suas características ações como:

  • Compromisso com o crescimento e consolidação do bacharelado em Conservação e Restauro, pelos caminhos proporcionados pelo próprio currículo;
  • Ampliação dos índices de sucesso dos discentes, diminuindo a evasão e integrando graduandos e os alunos de pós-graduação;
  • Formação profissional sustentada no incremento científico, tecnológico, cultural e humanístico.
  • Proporcionar que os conhecimentos contemplem a pesquisa e a inovação em conservação e restauro de bens culturais móveis e integrados;
  • Facilitar os estudos complementares aos conteúdos curriculares;
  • Promover atividades de extensão abertas ao público e voltadas para a melhoria social, inclusão e reflexão sobre políticas públicas em conservação e restauro.

       Entre as ações do grupo esta projetos de Extensão como: Criação e manutenção do blog do Grupo PET-CR, Políticas públicas e gestão do patrimônio, Conversando sobre Pelotas e Região, Manutenção do Blog do Curso, Museu do Conhecimento para todos, Entrevista com Profissionais da Área e projetos de ensino com Seminário de Avaliação do Curso, Seminário Acadêmico, Calourada e Aula Inaugural.

       Para quem quiser visitar o blog do Grupo PET-CR:

       Site do curso Conservação e Restauro da UFPel:           http://conservacaoerestauro.wordpress.com/

       Para entrar em contato com o grupo é só escrever e-mail para:
pet-cr-escer@hotmail.com

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